Servidores municipais da saúde, em
Santa Luzia, estiveram reunidos nesta quarta-feira, 18, para discutir
sobre o corte de uma gratificação implantada na gestão anterior e que o
atual gestor, Zezé do PMDB, vai retirar alegando que tem contas a pagar
deixadas pelo antigo gestor, Ademir Morais (DEM).
Com esta medida, os servidores de
nível superior se equiparam aos de nível médio/técnico com salário
líquido de R$ 890,00. Um exemplo citado pelos servidores é de quem um
auxiliar de saúde bucal (ASB), em Patos, ganha melhor que um dentista
em Santa Luzia.
A insalubridade que desde antes já
existia no estatuto do servidor municipal nunca foi aplicada aos
servidores, apenas os agentes de endemias que tinham
esse privilégio.
"O interessante é que os recursos da
saúde provenientes do FNS (FUndo Nacional de Saúde) são repassados pelo
governo federal para tal fim, mas, que parece-nos ter outros destinos
já que os servidores sabem quanto de recurso entra nos cofres públicos e
não chegam até estes nem participam da aplicação dos recursos... Sim!
não existe contrapartida da prefeitura na aplicação desses recursos",
informou um servidor que preferiu não se identificar.
Ainda de acordo com os servidores, a
orientação jurídica que foi dada seria procurar os vereadores para
tornar a gratificação permanente em aprovação na câmara e uma posterior
discussão sobre melhorias salariais.
Outro ponto discutido durante a
reunião foi a aplicação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade da Atenção Básica -PMAQ para que "tenhamos participação de
como será rateado".
"O curioso de tudo isso é que esta
conduta do atual gestor é a mesma praticada da gestão anterior, ou seja,
trocou-se seis por meia dúzia", reclamou.
Fonte - Acilene Candeia/Patosverdade
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