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Ministério Público do Peru manda congelar contas da Camargo Corrêa no país

Ministério Público do Peru determinou o congelamento de contas da construtora Camargo Corrêa no país, em meio a investigações contra empresas brasileiras acusadas de pagar suborno para vencerem licitações.


O anúncio foi feito no Twitter oficial da instituição na noite de terça-feira (17), que afirmou ter tomado a decisão em coordenação com a Unidade de Inteligência Financeira do regulador bancário peruano. Houve também o congelamento das contas de empresas vinculadas ao empresário Gonzalo Monteverde, que é investigado por relações com a Odebrecht.


Os promotores afirmaram no início deste mês que a Camargo Corrêa transferiu cerca de US$ 90 mil para a conta de um sócio do ex-presidente peruano Alejandro Toledo, que governou o Peru entre 2001 e 2006, quando a companhia obteve contratos de concessão de estradas.

Representantes no Peru da Camargo Corrêa não comentaram o assunto, bem como de Toledo. O ex-presidente tem negado qualquer irregularidade.

Não foi possível contatar Monteverde de imediato, mas ele tem negado o pagamento de subornos em entrevistas para a mídia local.

Outros casos


A Odebrecht, maior construtora da América Latina, admitiu no fim do ano passado ter pago cerca de US$ 29 milhões em suborno para obter contratos de obras públicas entre 2005 e 2014 no Peru. O reconhecimento ocorreu dentro de um acordo judicial mais amplo da empresa com um tribunal nos Estados Unidos.

O escândalo de corrupção tem afetado o presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski. A desaprovação de sua gestão superou em janeiro pela primeira vez a aprovação depois do impacto do caso da Odebrecht.

G1

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