Com o objetivo de difundir a cultura do caju, a Paraíba pode se tornar
um dos maiores estados produtores da fruta da região Nordeste. O Centro
de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) de Catolé do Rocha, Campus IV da
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em parceria com a Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pretende montar ainda no
início deste ano um jardim clonal da cultura do caju e um jardim de
semente para a produção de mudas de cajueiro. Atualmente, o maior
produtor do Brasil é o estado do Ceará.
O professor Edivan Silva Nunes Júnior, diretor do CCHA de Catolé do
Rocha, disse que, assim como os alunos do curso de Ciências Agrárias,
está entusiasmado com o projeto, previsto para ser desenvolvido em
fevereiro ou março. A princípio, o intuito maior é efetivar a produção
para as macrorregiões próximas a Catolé do Rocha, que hoje em dia não
tem esse polo. Para isso, o corpo docente, juntamente com os alunos, vai
criar um viveiro dessas mudas.A região onde se localiza a universidade já possuiu uma cultura abrangente de produção do caju, e hoje, segundo Edivan, é escassa. Nesse jardim clonal serão realizadas experiências usando tecnologia da Embrapa, que atua também nessa proposta, com o objetivo de melhorar a qualidade dos frutos nos pomares comerciais.
“Vamos criar um viveiro para a produção e distribuição da cultura do caju, para fazer com que a Paraíba se torne referência nessa produção”, justificou o professor. O projeto, também conhecido como banco de germoplasma da cultura do caju, será implantado no Campus IV e os termos da parceria com a Embrapa começaram a ser estabelecidos no dia 8 de dezembro, durante encontro do professor Edivan Silva com a direção da Embrapa Agroindústria Tropical, sediada em Fortaleza (CE). Três estudantes farão uma visita técnica e um treinamento para saber como proceder durante os estudos. Assim que voltarem, poderão desenvolver o jardim clonal e ensinar os procedimentos aos outros alunos.
Redação PB Agora com UEPB
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