A Polícia Militar prendeu na tarde desse domingo (18) o suspeito de ter assassinado a jovem Aylla Duarte da Silva Mariano, de 19 anos, no dia 5 de fevereiro deste ano.
A vítima foi assassinada em frente às filhas de dois e três anos. A
prisão ocorreu durante uma operação da PM nos bairros Pedregal e
Jeremias, em Campina Grande.
O homem, de 27 anos, é acusado de pelo menos nove homicídios, sendo um deles o de Aylla. Ele também é acusado do sequestro de um PM na cidade de Lucena, no dia 22 de janeiro deste ano.
Na última sexta-feira (17), a polícia já havia divulgado a identidade
do suspeito. De acordo com a delegada de Homicídios de Campina Grande,
Suelane Guimarães, o homem que matou Aylla estava a pé e não se
intimidou com a presença de pessoas na rua. “A vítima estava de cabeça
baixa, mexendo no celular, e não notou a aproximação do executor, que
efetuou dois tiros na cabeça dela, colocou o revólver na cintura e saiu
andando tranquilamente. A filha mais nova ficou paralisada, em choque,
com a cena que tinha acabado de presenciar”, contou. Desde o ocorrido,
as crianças estão sob os cuidados da avó materna.
Na ocasião, a filha mais velha de Aylla chegou a dizer que a mãe
estava sangrado e pedido para ela se levantar. “Mamãe, levante e vá se
lavar que está saindo sangue”, teria dito a criança.
Segundo informações da Polícia Civil, Aylla cumpria pena em prisão
domiciliar, por tráfico de drogas, e usava tornozeleira eletrônica. “Ela
tinha sido presa ao tentar entrar com drogas no presídio do Serrotão,
onde o marido e pai das filhas dela está preso. Além disso, era usuária
de drogas. Trabalhamos com a tese de execução motivada por dívida de
drogas”, revelou a delegada. Ninguém foi preso até o fechamento desta
matéria.
*Com informações de Daniella Pimentel, da TV Correio
Matéria do Portal Correio
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