O Conselho Tutelar do município de Esperança, no Agreste paraibano, a
160 quilômetros de João Pessoa, confirmou que a suspeita de
esquematizar e promover o rapto de duas crianças dentro do orfanato
municipal, durante a madrugada de sábado (6), cometeu o crime para
enganar o marido. O objetivo era fazer com que ele pensasse que as
crianças eram filhas dele.
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Conforme a conselheira tutelar Adriana Alves, a mulher enganou o
marido por mais de um ano afirmando a ele que estava grávida de gêmeos e
que, após nascer, as crianças estavam internadas em um hospital de
Recife (PE).
Com o passar do tempo, o homem questionou a mulher sobre as crianças e
ela resolveu cometer o crime para apresentar os órfãos como filhas
dela.
“O que vemos de principal fator é a questão de uma das suspeitas, que
já tinha passado pelo Conselho após uma denúncia de que ela estaria
grávida, mas que depois que ela teve os bebês eles não
apareceram, então
havia a suspeita de que ela tinha vendido os bebês dela. Foi feita uma
investigação e verificamos que não haviam crianças. Com o passar do
tempo ela tinha que mostrar para o marido que as crianças estavam melhor
e ela tinha que aparecer com as crianças”, contou a conselheira.
Fonte: Portal Correio
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