A vitamina D tem múltiplas funções. As mais reconhecidas são no sistema
musculoesquelético. Ela é importante para absorver o cálcio da dieta no
intestino, para regular o cálcio no sangue e mineralizar o osso –
deixá-lo mais duro.
A falta dela aumenta a chance de osteoporose, causa amolecimento dos
ossos em adultos e raquitismo nas crianças. É importante monitorar a
vitamina D porque a deficiência dela só será percebida quando já estiver
avançada. A pessoa sente fraqueza muscular e dor nos ossos. Antes
disso, não há sintomas.
Deficiência e produção
O nível de vitamina D será proporcional à exposição solar. Se você não
se expõe ao sol frequentemente, não faz caminhada ao ar livre, não usa
roupas abertas, muito provavelmente você tem deficiência de vitamina D.
Estão no grupo de risco pessoas que fizeram a bariátrica, pessoas com
doenças crônicas que dão inflamação e idosos.
O raio solar UVB é a principal fonte de vitamina D. É necessário se
expor ao sol, entre às 10h e 16h, sem filtro solar ou qualquer outra
proteção, por 15 minutos, para ter uma boa produção. Mas nem todo mundo
pode. Por isso, é preciso monitorar a vitamina D e procurar um
profissional. Em alguns casos, a suplementação é necessária.
A alimentação não é considerada uma fonte de vitamina D porque não faz
parte da dieta dos brasileiros. A fontes são: peixes gordurosos (salmão,
cavala, atum, sardinha), cogumelos cultivados no sol e óleo de peixe.
Teríamos que comer muito peixe diariamente para atingir a quantidade
necessária.
Excesso
Nosso organismo não deixa ter excesso de vitamina D produzida pelo sol.
No entanto, a intoxicação pode ocorrer com suplementos. O excesso
aumenta muito o cálcio no sangue e vai dar náuseas, vômito, excesso de
xixi e uma desidratação importante que leva à insuficiência aguda do
rim.
G1 SP- Bem Estar
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