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EUA: Ex-aluno invade escola, mata 17 pessoas e é preso

(Foto: AP Photo/Joel Auerbach)
Um atirador foi detido nesta quarta-feira (14) após deixar mortos e feridos em uma escola em Parkland, na Flórida. O xerife do condado de Broward, Scott Israel, disse que 17 pessoas morreram.

Segundo Israel, 12 pessoas foram mortas dentro da escola; 2 fora do prédio; 1 em uma rua próxima e 2 morreram no hospital.

O atirador foi identificado como Nicolas Cruz, um ex-aluno da Stoneman Douglas High School. Ele tem 19 anos, tinha sido expulso da escola por motivos disciplinares e agiu sozinho.
Um alarme de incêndio foi disparado por volta das 14h30, pouco antes do final das aulas, e os tiros começaram em seguida.

O jornal “Miami Herald” conversou com professores e alunos que conhecem Cruz e dizem que ele era considerado uma pessoa problemática, que ameaçava colegas e não tinha autorização para entrar no prédio portando mochilas. Segundo o professor de matemática Jim Gard, o jovem chegou a receber uma solicitação para deixar o local no ano passado.

A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump foi comunicado rapidamente sobre o caso. O presidente postou uma mensagem sobre o assunto no Twitter. “Nenhuma criança, professor ou qualquer outra pessoa jamais deveria se sentir insegura em uma escola americana”, escreveu.

A polícia de Coral Springs está pedindo que as pessoas continuem evitando a região da Marjory Stoneman Douglas High School. Um hotel nas proximidades foi usado como ponto de encontro entre alunos e seus pais.

Imagens de TV mostraram mais cedo diversos estudantes deixando o prédio, escoltados por agentes da SWAT. Agentes do FBI também estão no local.

A CBS News afirmou que de 20 a 50 pessoas foram feridas, e que várias foram retiradas do local em ambulâncias. A emissora WSVN também disse que a equipe de resgate estava usando o termo “acidente de casualidades em massa”, adotado quando há pelo menos 20 feridos.

Segundo a BBC, o Consulado-Geral do Brasil na Flórida informou que “até o momento não tem informações a respeito das nacionalidades das vítimas do tiroteio”.

“Temos conhecimento de alguns estudantes brasileiros nessa escola, mas que se encontram bem e sob segurança”, prosseguiu o órgão do Itamaraty.


G1

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