Quatro pessoas apontadas pela polícia como responsáveis pela morte do
fazendeiro Moisés Moraes, de 57 anos, tiveram a prisão decretada pelo
juiz Pedro Flory Diniz Nogueira, da 3ª Vara Criminal de Juara, a 690 km
de Cuiabá
O
fazendeiro foi morto pela amante e pela família dela, depois de
supostamente ter chantageado divulgar imagens e conversas íntimas deles.
Ele estava desaparecido desde o dia 29 de janeiro, até que a Polícia Civil descobriu, na semana passada, que ele foi morto e teve o corpo queimado pelos suspeitos.
Constam como autores do crime as seguintes pessoas: Maria Aparecida
Alves, de 44 anos, (amante de Moisés), Nadir Mota, de 53 anos, (marido
de Maria Aparecida) Tiago Alves Mota, de 22 anos, (filho de Maria e
Nadir) e Lindomar Cardozo da Silva, de 39, (vizinho e amigo do casal).
Eles tiveram a prisão decretada e são considerados foragidos da Justiça.
O caso
Moisés era casado e tinha um relacionamento extraconjugal com Maria,
também casada, que era vizinha dele. Os dois estavam juntos há cinco
anos e planejavam deixar os respectivos parceiros para assumirem o
relacionamento.
Segundo as investigações, Moisés frequentava a casa da família da
amante e estava se separando da atual mulher para ficar com ela, que
voltou atrás e decidiu não se separar.
As investigações apontam que o fazendeiro passou a pressionar a amante
para que ela se separasse, ameaçando mostrar fotos e vídeos deles ao
marido dela.
Então, se fazendo de vítima, a mulher inventou uma história ao filho
Tiago, dizendo que era abusada sexualmente e ameaçada com uma arma por
Moisés.
Conforme a polícia, Tiago acreditou na versão e contou para o pai que
também acreditou na história da mulher. Na tarde do dia 29 de janeiro, o
marido fez com que a mulher ligasse para Moisés e o chamasse para se
encontrar com ela.
Moisés foi atingido com mais 10 tiros disparados pelo filho da
suspeita. Depois, ainda foi baleado duas vezes pelo vizinho e pelo
marido.
Após ser morto, o corpo do fazendeiro foi enrolado em uma lona e levado
para o meio do pasto, onde a família ateou fogo junto com uma pilha de
madeira. O corpo permaneceu queimando por três dias e se desintegrou
totalmente.
Por Denise Soares, G1 MT
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