É temporada de circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em toda a
região Nordeste. O VSR é um vírus de caráter sazonal e circula em cada
região numa determinada época do ano. O vírus é a principal causa de
infecções respiratórias graves e hospitalizações recorrentes em
crianças acima de dois anos e adultos saudáveis, causa sintomas
semelhantes aos de um simples resfriado, mas pode ser fatal em bebês
prematuros ou com fatores de risco associados.
A pediatra e infectologista Alda Moreira alerta que o
vírus pode ocasionar desde um simples resfriado até uma pneumonia.
“Esse vírus é estritamente respiratório e sintomas são iguais aos do
resfriado comum ou da gripe, depende de como ele se instala no ser
humano. Se ele contaminar um idoso fragilizado, com doença pulmonar, ele
pode provocar uma pneumonia. Assim como em um bebê prematuro, sem a
devida imunidade, pode desenvolver uma insuficiência respiratória que
pode levar à morte da criança. Porém, se for um ser humano saudável, o
vírus pode gerar um simples resfriado”, revela.
A especialista ainda apontou o tratamento e como prevenir a
contaminação com o vírus. “É importante lavar bem as mãos; se tiver com
secreção nasal, não tossir nem espirrar em ambiente fechado, com outras
pessoas, principalmente bebês e idosos; além dos cuidados de higiene
pessoal. Também é importante a hidratação, tomar bastante líquido. Se
notar cansaço é bom ficar atento, o primeiro sinal de gravidade é o
aumento da frequência respiratória, se tiver assim, tem que procurar um
especialista o mais rápido possível”, finalizou a médica.
SES oferece medicação gratuita
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está oferecendo gratuitamente
para bebês prematuros o medicamento Palivizumabe, indicado para aumentar
a proteção de crianças contra a infecção pelo Vírus Sincicial
Respiratório (VSR). O Palivizumabe não é uma vacina, mas uma
imunoglobulina – um tipo de anticorpo “pronto” que induz imunização
passiva específica contra o VSR.
O remédio é distribuído na Maternidade Frei Damião, no Instituto
Cândida Vargas, o Hospital Lauro Wanderley, ambos em João Pessoa; na
Maternidade Peregrino Filho, em Patos; e no Instituto de Saúde Elpídeo
de Almeida, em Campina Grande.
Fonte: Portal Correio





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