O sentido de uma fé verdadeira.

A semana santa é mais que uma tradição, um costume da igreja Católica onde se celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo. É o momento que relembra a entrada triunfal de Jesus na nova Jerusalém, terminando assim o plano de salvação da humanidade que antes era pecadora, agora, renovada aguarda ansiosa a sua vinda gloriosa.

No entanto estamos aqui para falar de algo além do que os nossos olhos estão prontos para ver.

Inicialmente falando da tradição que é algo belíssimo e único. É perfeito, e com certeza dado por Deus, pois a tradição é a verdade passada de geração em geração através do tempo.  "A essência de uma Verdade essa que não mudou, não muda e nunca mudará... A final se uma verdade muda, não é verdade e sim uma mentira".

Todos os ensinamentos estão contidos no mistérios oculto dos olhos de sábios, mas revelados ao pequenos, ou seja, aqueles que se dizem portador do conhecimento são confundidos, sendo assim apresentado aos necessitados e sedentos da palavra os verdadeiros tesouros do reino. Igualmente com Pedro um simples pescador de conhecimento inferior a de tantos outros, cujo sentido real dos planos do criador não compreendia as vezes.

Diante dessa temática de Pedro, o ensinamento de Jesus ao lavar os pés seus discípulos, a transfiguração do Mestre, o negar e o arrepender-se. Nesses pontos esta expresso a condição do ser humano em sua fragilidade. No entanto a este foi revelado por Deus, algo que a nenhum outro foi.

Ao perguntar Jesus aos seus discípulos sobre quem era ele, os outros responderam que dizem ser Elias, outros um profeta, mas a Pedro foi revelado pela mesma graça que todos os outros detinha, porém só ele conseguir sentir e entender "Ser este o Messias o Filho de Deus". Em Mateus, no capítulo 16,16, Simão Pedro, respondendo a pergunta de Jesus sobre quem diziam os homens que ele era, disse: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo. Logo em seguida, o próprio Jesus afirma que a declaração não vinha de Pedro e sim de seu Pai que estava nos céus. 

Destarte se pode concluir que Pedro por si só, como os outros, não tinham tal discernimento. Um simples homem que vivia no mar, uma Pedra de Tropeço, um fraco na sua humanidade, como poderia ser cheio de Deus e não um dos outros que tinha status diante da sociedade daquela época?

Porque aqueles que tinha um conhecimento a mais que Pedro, não lhes fora aberto a mente para entender que Jesus era o Messias? Se todos era seus discípulos? Em todos os Testes que Jesus Fez a Pedro aos que os olhos Pudessem ver: A Transfiguração, o Lavar os Pés um dos outros, o Tentar impedir o Plano da Salvação ao cortar a orelha do Soldado, ao negar... Ele foi Falho não compreendeu o real motivo, mas em um simples teste do Espírito, a resposta. Tú és o Messias, o Filho de Deus.

Isso mostra a condição de um líder que esta sujeito as falhas, que pode até cair, porém, naquele que tudo pode e tudo constitui esta a sua esperança. Jesus quer isso de alguém para liderar. Alguém que tenha personalidade, seja atento e saiba que é por Jesus, para Jesus e com Jesus que esta a sua igreja.

Na palavras de Santo Agostinho, Jesus reconheceu no discurso de Pedro o grande potencial de pois é sólida a sua confissão. Sabemos que a igreja é de Cristo, ele é o cabeça de tudo, a rocha verdadeira.

Geraldo Costa